A vila de Aljubarrota reviveu os tempos de D. Nuno Álvares Pereira e de Brites de Almeida, e do confronto entre portuguese e castelhanos , entre os dias 12 e 15 de Agosto.

 “Aljubarrota Medieval ” voltou a atrair milhares de roupas num fim-de-semana onde o tempo cinzento não ajudou às idas à praia. Longe da dimensão de outras recriações dos tempos medievais que existem no país- como acontece em Óbidos ou em Santa Maria da Feira- em Aljubarrota é sobretudo com bancas de artesãos locais e com tavernas de diferentes associações e instituções que se faz a festa. E tem sido assim nos últimos anos, sem grandes alterações, por alturas do 14 de Agosto, dia em que ocorreu a Batalha que adoptou o nome da vila. ...

Artigos de madeira,ervas, incensos e chás, bordados, doçaria conventual, as já habituais grinaldas de flores para as meninas, as espadas e escudos de madeira para os meninos eram alguns dos artigos que se vendiam em mais uma edição da recriação histórica que todos os anos comemora o aniversário da Batalha de Aljubarrota. Quem passou pelas ruas empredadas da vila pode ainda ver como se trabalhava a madeira noutros tempos e até como eram feitas as facas como os cuteleiros do Lombo do Ferreiro(Santa Catarina) a trabalharem ao vivo.

Joana Fialho- Gazeta das Caldas